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Palavras de Lama Gangchen Rinpoche escritas no livro de sua autoria “Cultura de Paz III”, páginas 35 e 37.


A violência emocional e social cria mais sofrimentos no dia a dia do que os revolveres e as armas. Nossa violência emocional destrói não só nossa energia física e mental, como tambem nossa família, nosso trabalho e meio ambiente. Se uma pessoa mata a outra com uma arma, todos concordam que essa pessoa deve ser presa. Entretanto, em nosso dia a dia nós criamos mais sofrimento do que isto! Pode ser que a gente não mate, mas agimos e pensamos com violência todos os dias. Que tipo de punição merecemos? Na verdade, nosso castigo é automático. Estamos sempre infelizes, descontentes e tudo custa muito caro. Se desejamos ser felizes, precisamos realizar ações bonitas, suaves, gentis e não violentas. Possuímos muitas emoções negativas que precisamos subjugar para criar a paz interna e externa. Para conseguir transformar nossa violência emocional precisamos ser cuidadosos o tempo todo, cuidando da forma como usamos a energia da mente, do corpo e dos sentidos; da maneira como olhamos, falamos, ouvimos, tocamos, pensamos e nos relacionamos. Necessitamos da consciência e da atenção pacificas e relaxadas, pois se utilizarmos nossa energia de forma errada, com violência, sem paz, cedo ou tarde – como a conta telefônica – nós teremos que pagar!

Todos, ao redor do mundo, estão acumulando suas “contas” pessoais, bem como a “conta” coletiva, portanto, a educação para a não violência é útil a todos, não importa a cultura, a religião ou a crença filosófica. Precisamos tentar reduzir a porcentagem de violência em nossa vida. Se, todos os dias, tentarmos fazer uma coisa positiva e pacifica a mais e uma coisa negativa a menos, nossa paz interna vai crescer gradativamente como a lua crescente. Necessitamos compreender o significado da paz diária. Precisamos saber o que é sentir paz interna. A paz interna é nossa luz interior e nossa melhor companhia, o mais importante conhecimento que podemos adquirir. É preciso mudar nossas atitudes e desenvolver a base da não violência. Um método muito bom para isso é meditar e repetir com sentimento, as palavras da verdade para criar uma nova cultura de paz para o mundo.


Palavras de transformação de mentes violentas em mentes não violentas:

Mentes pacificas

Emoções pacificas

Sentimentos Pacíficos

Desejos pacíficos.


Lembranças pacificas

Esperanças pacificas

Experiências pacificas

Consciência pacifica.


Atenção pacifica

Olhar pacifico

Audição pacifica

Toque pacifico.


Movimento pacifico

Pensamento pacifico

Relacionamentos pacíficos.


Por favor! Paz com tudo, tudo com paz.


Texto proferido por Rute Cardoso, presidente do Tardö Ling – Centro de Desenvolvimento Humano Cultural e Filosófico, no encontro “Mesa de Diálogo – Educação Não Formal no Desenvolvimento da Cultura de Paz”, em 16/06/2012, na Camara Municipal de São Paulo.


Vereador Gilberto Natalini foi o proponente desse encontro com a presença de Lama Michel Rinpoche e convidados: Daniel Calmanowitz – Presidente da Fundação Lama Gangchen para Cultura de Paz, Deputado Federal Walter Feldman, Sr. Bebetto Haddad- Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Sr. Daniel Guth – Assessor Parlamentar da Secretaria Municipal de Educação, Srª Bel Cesar – Fundadora do Centro de Dharma da Paz, Bruno Langeani - Coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Sr. Gilberto Alvares Giusepone Júnior - Diretor Geral do Cursinho da Poli, Sr. Luiz Carlos Merege – IATS - Instituto de Administração para o Terceiro Setor, Sra. Anita Schuartz- Assessora Parlamentar da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e completando a mesa, mediador do diálogo Dr. Airton Grazzioli - Promotor de Justiça de Fundações de São Paulo.

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